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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Resumo para o provão amores do 2MED1A e B

Arcadismo

Lembrar dos trabalhos apresentados sobre Iluminismo, Enciclopedismo, Revolução Francesa e Declaração de Independência dos Estados Unidos. Atentar-se para o fato de que o contexto histórico do arcadismo brasileiro foi a Inconfidência Mineira, já que os principais representantes deste movimento pertenciam a este grupo. Com isso, o texto intitulado "As Cartas Chilenas" aparece como uma literatura de protesto contando as loucuras do então governador de Minas Gerais, Luís da Cunha Meneses. Só que para garantir sua integridade Tomás Antonio Gonzaga utiliza o pseudônimo de Critilo e chama seu amigo Claudio Manoel da Costa, a quem endereçou as cartas, de Doroteu. O espaço não é Minas Gerais, mas o Chile, e o governador recebe a alcunha de Fanfarrão Minésio.
Romantismo

O contexto histórico do romantismo brasileiro é a nossa independência. Um Brasil liberto, com a necessidade da formação de uma identidade genuinamente nacional e com a formação de uma nova classe social, os burgueses, apresenta-se no início do século XIX.

Esta escola literária apresentou produções nos três principais gêneros textuais: poesia, prosa e teatro.

Na poesia existem, para facilitar o entendimento das obras, a seguinte classificação:

Primeira geração: NACIONALISTA OU INDIANISTA. Recebeu este nome por exaltar o índio como heroi nacional, de maneira ingênua e romântica. Além disto, cantou em versos a beleza das paisagens e da natureza brasileira. Seus principais representantes foram: Gonçalves de Magalhães, com o livro que deu marco ao movimento "Suspiros poéticos e saudades" e Gonçalves Dias, com sua tão parodiada "Canção do Exílio" (não se esqueçam de dar uma olhadinha neste poema!)

Segunda geração: BYRONIANA, MAL DO SÉCULO. Recebeu este nome por ser considerada a geração que mais elevou os ideais do romantismo, tais como: escapismo, pessimismo, idealização da mulher como musa, amor platônico, etc. Seus principais representantes foram: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire.

Terceira geração: CONDOREIRA. Lembrem-se de que o condor é a ave símbolo da liberdade. Neste momento, Castro Alves, poeta abolicionista, em seu livro "Navio negreiro" apresenta todo sofrimento das viagens que os escravos faziam naquela época. Já estamos ao final do romantismo...

Na prosa, seguramente, nosso principal representante foi o pernambucano José de Alencar. Ele compôs o que podemos classificar como: romances urbanos, romances indianistas, romances regionalistas. Aqui, destaco sua veia indianista, na construção da tão famosa figura feminina "A virgem dos lábios de mel"... Iracema, a índia que tudo troca e tudo aguenta por amor. Deste amor entre uma índia e um português (Martim) nasce Moacir, a representação da miscigenação brasileira. Este romance conta a história da colonização nordestina.

Já em "Senhora", um de seus romances mais lidos e que deixava as mulheres burguesas suspirando, Alencar cria Aurelia: "Há anos raiou no céu fluminense uma estrela". Uma mulher humilde, a quem o destino prega uma peça, ao encontrar-se apaixonada e ser trocada por outra por dinheiro. O seu objeto amado, Fernando, quer a todo custo uma vida adequada a sua estirpe e acaba deixando-a de lado. Assim, tem incício a narrativa que nos conta a história de uma mulher apaixonada, porém endurecida. Em alguns momentos podemos nos perguntar o porquê de não considerá-la uma figura pertencente ao realismo. Sim, podemos considerá-la com traços que anunciam a próxima estética, porém é o final do romance que reafirma que Aurélia é mesmo uma típica heroína romântica. Não se esqueçam de olhar os nomes das quatro partes do livro, eles nos revelam a trajetória alencariana...

Que o amor possa contagiar os corações de cada um de vocês e que tenhamos todos um FINAL FELIZ!!!

Com o amor de sempre...

Professora Viviane

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